CHOVE NA CIDADE
Caminho pela cidade. As conversas no bar ainda ressoam em minha cabeça embriagada. Sinto com prazer o vento gelado e as gotas isoladas de uma chuva que não pára. Ao pisar na calçada brilhante escorrego e rapidamente vou ao chão. Controlo a queda, quase uma aterrisagem. A prostituta alta me ajuda com suas mãos suaves. Arruma minha gola e me beija o rosto dizendo que não foi nada. Sigo a caminhada rumo a uma luz que cintila solitária, chove na cidade.
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